sexta-feira, 22 de julho de 2011

Marajó

Logo ao chegar a Belém, me vi na oportunidade de conhecer a famosa ilha de Marajó. Sempre a via no mapa com seu tamanho suntuoso e nunca imaginei que um dia a conheceria. Ir em Marajó
Para chegar em Marajó, com destino às principais cidades da ilha,  Salvaterra  e Soure, pode-se pegar um barco próximo a estação das docas (aprox R$ 25,00 e 3hs) ou ir até Icoaraci e pegar uma balsa (aprox R$ 60,00 o carro e R$ 15,00 por pessoa – 3,5 hs). Costumo optar por ir com o carro, pois facilita a locomoção na ilha, mas há opções de locomoção para quem vai sem carro. O caminho no barco é convidativo à reflexão e a contemplação da beleza dos rios e matas paraenses num cenário reconfortante.
Na ilha, não se esqueça de conhecer a praia de Joanes e a calmaria de suas águas.  Com sorte, pode-se avistar botos na Praia Grande em salvaterra. Em ambas as praias não se esqueça de comer o delicioso e tradicional filé marajoara, composto de carne de búfalo recoberto com mussarela de búfala.


Caminhada no Mangue na Cidade de Soure


De Canoa no Igarapé da Fazenda São Gerônimo, a fazenda do "No Limite"




Vista do Igarapé com a floresta invadindo o curso d'água
 Para chegar em Soure, deve-se sair de Salvaterra e atravessar o rio numa balsa. Na capital do Marajó, como é chamada, é importante reservar energia e acordar cedo para um passeio de búfalo, com direito a banho de mar, caminhada sobre o mangue e passeio de canoa em lindo igarapé. Ainda em Soure, é interessante almoçar na praia do pesqueiro, onde o mar invade por baixo dos quiosques na maré cheia, dando a impressão de um bar molhado.
Galera andando de Búfalo


viso de "Proibido armar rede" na balsa que sai de Icoaraci (na região metropolitana de Belém) e chega até a Ilha de Marajó.
A beleza de Marajó reside ainda na presença constante do Búfalo, que, apesar do tamanho é dócil e tem fama de bom nadador. A utilização do animal da ilha é tão grande que eles andam soltos nas ruas e ainda fazem parte da guarda montada da polícia. Em Marajó, não se esqueça de perguntar aos moradores da ilha as duas lendas a respeito da chegada do Búfalo à ilha e escolha uma. Não se esqueça ainda de se sentir livre, de receber a paz que o contato com a natureza proporciona e aproveitar o passeio.

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